Na Guatemala você pode provar também bebidas
típicas desta parte do mundo, como a Rosa da Jamaica (chá gelado de hibiscus,
bem refrescante) e a Horchata. Esta última, inclusive, fez a Pati não esquecer
de seu sabor por uma noite inteira! Bebida feita a base de água de arroz (como
se fosse um arroz doce na forma de suco) é de difícil digestão e sabor marcante.
O café da manhã também não se parece em nada ao
que estamos acostumados, assemelhando-se mais aos padrões americanos. Ovos,
bacon, pães tostados e uma espécie de massa feita de feijão preto, bem densa e,
digamos, nutritiva... Além, claro, das tortilhas. O café da manhã tradicional
também existe, com bons pães, frutas e sucos...Aliás, a grande estrela
gastronômica da nossa passagem pela Guatemala era presença obrigatória nas
nossas manhãs, mas também nas tardes, nas noites : o café!!
Junto com Brasil e Colômbia, a Guatemala produz um
dos melhores cafés do mundo. Equilibrado, ligeiramente adocicado, mas intenso,
o café da região é sem dúvida o melhor que provamos até agora. A nossa
referência era a rede de cafés Barista,
espalhada por todo o país e que tem um café próprio muito saboroso; mas em
qualquer lugar que pedíamos por um, era certeza que teríamos qualidade, mesmo
em “botecos” de beira de estrada!
Em relação ao Belize, não dá para dizer que o país
tem a sua culinária típica. A maior parte dos restaurantes seguem a tendência
da cozinha caribenha, com misturas agri-doces nos temperos que acompanham
peixes, lagostas (quando estão na época) e camarões; além do arroz de coco,
frutas tropicais e banana frita. A maior parte dos bons restaurantes pertencem
a cubanos, por isso o temido coentro fica de fora dos cardápios! Aliás,
seguindo a origem multi-étnica do país, em Caye Caulker encontramos um ótimo
restaurante italiano, mas também há mexicanos e até culinária chinesa. O melhor
de todos, no entanto, é o los Habaneros,
bem mais caro que a média da ilha (na verdade, com preços de São Paulo...) mas
que entraria no ranking de qualquer publicação de melhores restaurantes de
grandes capitais pelo mundo. Para comer bem e barato, tínhamos o Happy Lobster e o Bambooze, este último de frente para o mar, com assentos feitos por
bancos suspensos por cordas, como balanços, e até wifi grátis! Nas “ruas” (que
na verdade é uma só) ainda podemos encontrar uns rastafáris vendendo barracudas
grelhadas embaladas em marmitas de isopor... não comemos, mas pareciam
apetitosas!
Para encerrar o post, a avaliação das cervejas
locais! A Guatemala possui duas principais, a Gallo e a... Brahva!
Isso mesmo, a nossa brasileira Brahma está presente na Guatemala com “v” no
lugar do “m” , por conta do significado da palavra original na pronúncia local
(algo como cadela no cio...). Mais aguada do que na terra natal, é a cerveja
mais barata, mas nem por isso a mais popular. A tradicional Gallo, local, é bem
mais encorpada e saborosa, a preferida dos locais, e nossa também.
Em Belize, quem manda é a Belikin, que aparece nas formas Tradicional e Premium, tem sabor um
pouco mais suave que a Gallo, mas ainda forte, longe daquelas cervejas draft
que americanos e mexicanos tanto gostam... Na nossa preferência, entre as 3,
vence a Gallo.Não poderíamos deixar de citar também o rum guatemalteco, um dos melhores do mundo, e produtor do Zacapa, eleito o melhor do mundo por vários anos (os cubanos discordam...).
É isso, seguimos viagem, mas antes, vamos fazer uma boquinha...
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