Segue o nosso top 10 das atrações mais interessantes que visitamos no Japão, China e Sudeste Asiático:
10) Por do sol em Bali - Indonésia
Atração imperdível, assistir ao por do sol em alguma praia de Bali, especialmente Kuta, Uluwatu e Tana Lot, é uma experiência que mostra a força da natureza na ilha!
9) Templo de Sanjusangendo e os Mil Budas - Quioto - Japão
Uma das maiores surpresas da viagem até o momento, este templo contém 1000 réplicas de estátuas de budas, alinhadas, feitas em madeira e muito bem trabalhadas, que resistiram aos séculos e às guerras e hoje formam este patrimônio histórico impressionante.
8) Show de luzes em Gardens by the Bay - Singapura
Fantástico show de luzes, cores e sons no parque mais exótico de Singapura. Durante 15 minutos o que se vê é um espetáculo que enche os olhos de crianças e adultos. Não tem como não ficar de boca aberta.
7) Grand Palace e templos - Bangkok - Tailândia
Ex-sede da casa imperial tailandesa, hoje abriga imponentes palácios e os mais importantes templos do país, incluindo aí o templo onde se localiza o mais idolatrado buda tailandês, o Buda de Jade. Não tem como não ficar deslumbrado com tanta riqueza de detalhes e beleza arquitetônica.
6) Cidade Proibida - Pequim - China
Antiga sede do Império Chinês, até a revolução comunista, a Cidade Proibida abriga palácios, templos e museus em uma área gigantesca. Tem esse nome em virtude do restrito acesso, permitido apenas à nobreza e realeza. Hoje em dia, a quem pagar o ingresso...
5) Muralha da China - Mutyianyu - China
Uma das novas 7 maravilhas do mundo moderno, a Muralha é realmente impressionante, pelo seu tamanho, pela sua arquitetura e pela sua história!
4) Hoi An - Vietnã
Incrível cidade localizada no litoral do Vietnã, com sua charmosa arquitetura colonial que mistura estilos franceses e portugueses. Um rio corta a cidade deixando-a ainda mais bonita, especialmente à noite, com suas famosas lanternas. Não bastasse isso, gastronomia de primeiro nível e belas praias e ilhas. Paraíso!
3) Passeio de barco pelo mar de Andaman - Ao Nang - Tailândia
Belíssimas e paradisíacas praias, com mar esverdeado, águas quentes e areias brancas; tudo isso somado às curiosas formações rochosas no meio do oceano... Com certeza o mar de Andaman é um dos mais bonitos destinos de praia do mundo!
2) Halong Bay - Vietnã
Eleita uma das 7 maravilhas da natureza, Halong bay mais do que justifica o seu título. Águas verdes, belíssimas ilhas e formações rochosas espetaculares dão ao lugar características singulares que só os lugares muito especiais tem!
1) Angkor Wat - Camboja
O maior monumento religioso já construído pelo homem, um complexo gigantesco com templos representando o auge da arquitetura khmer. Detalhes impressionantes encravados em pedra, revestem a parede dos templos, que contam também com esculturas e amplos jardins e lagos. Não foi escolhida como maravilha do mundo moderno, mas é a nossa maravilha desta parte do mundo!
1) Japonês, chinês e tailandês... é tudo a mesma coisa! - muito mito (além de ignorância e preconceito!!)
Muitos falam de brincadeira, mas muitos realmente pensam isso! Vamos começar por japoneses e chineses.
A variedade de etnias no Japão não é tão grande quanto a que existe na China, mas é o suficiente para promover uma grande variedade. Para ser bem honesto, as diferenças físicas não são tão grandes mesmo, a grande maioria tem estatura muito parecida e são magros... mas fisionomicamente garanto que há mais variedade que na Suécia! Isso sem contar o estilo dos cortes e cores de cabelo... Já com os chineses acontece, de certo modo, o contrário. Os cortes e cores de cabelo ainda são muito parecidos, o que deixa realmente a fisionomia muito semelhante, mas os tipos físicos são os mais variados possíveis. Vimos no metrô vários chineses com mais de 1,90m, bem como de 1,50m... gordos, magros, fortes... na China existem mais de 50 etnias diferentes!! Quanto ao pessoal do Sudeste Asiático então... a diferença é gritante! Descendentes de grupos oriundos das misturas que ocorreram há séculos entre chineses e indianos, têm a pele mais escura, são bem magros e baixos... Os vietnamitas, que não se misturaram tanto com os indianos, são mais parecidos com as etnias que habitam o sul da China. Tailandeses, malaios, cambojanos e indonésios são descendentes dos mesmos grupos.
Com relação à língua, a diferença também é gigantesca. Só para dar um exemplo básico: japoneses falam muitas palavras com "r", não têm palavras com "l" e normalmente as palavras tem mais de 1 sílaba. Já com os chineses é exatamente o contrário, falam muitas palavras com "l", mas não conseguem falar o "r", além de ser uma língua basicamente monossilábica. A escrita também é diferente, sendo os caracteres chineses mais "complexos" que os japoneses. No sudeste asiático, o tailandês, o laociano e a língua khmer (Camboja) são muito parecidas e tem a mesma origem ("parentes" distantes das línguas índicas). Na malásia e indonésia, falam o malaio, que usa caracteres romanos e tem uma sonoridade muito diferente das outras. Olha, se você prestar um mínimo de atenção, não dá para confundir!!
2) No Japão e na China é muito fácil encontrar pessoas que falam inglês - mito
Falácia!! Tivemos muita, mas muita dificuldade mesmo, para encontrar pessoas que falassem inglês nesses países, mesmo em hotéis e restaurantes ou até mesmo em atrações turísticas! Na China, por incrível que pareça, ainda foi mais fácil de encontrar que no Japão, apesar do staff do nosso hotel em Xian não entender sequer a palavra "check-out". A dificuldade estava até mesmo nos cardápios; em muitos lugares não havia tradução para o inglês e também não havia a tradicional foto dos pratos!! Aí era apontar qualquer coisa com o dedo... e rezar!! No sudeste asiático é muito tranquilo, em qualquer um dos países é muito fácil encontrar pessoas que falam um bom inglês.
3) Os orientais são muito pacientes (a tal "paciência oriental" dos jogadores de vôlei...) - mito
Grande bobagem!! Nunca vi povo mais impaciente que os orientais... e aí vale a regra para todos : Japão, China e sudeste asiático!! No Japão, você não pode se distrair um instante em uma fila ou semáforo que alguém já te cutuca para andar... já na China, eles preferem furar a fila mesmo! Não te dão 1 minuto para escolher comida no restaurante, quando um casal pede comida, o primeiro prato que fica pronto já é logo trazido, mesmo que o do outro ainda demore mais uns 10 minutos para chegar. Na porta do metrô, escada rolantes... é sempre um atropelando o outro... eu (Juliano) não sou a pessoa mais paciente do mundo, mas eles ganham de mim de longe!!! Obrigado, Galvão Bueno, por difundir esse mito no Brasil!!
4) Viajar pela Ásia é muito barato - verdade (com alguns poréns...)
Sim, viajar pela Ásia é muito barato... mesmo no Japão, os preços não estão fora da realidade do viajante independente... e econômico! Na terra do sol nascente dá para ficar hospedado com relativo conforto (sim, porque os quartos lá tem menos de 14 metros quadrados) por cerca de 60 dólares e comer por cerca de 25 a 30 dólares um casal. Na China os preços estão bem abaixo do Japão, mas acima do restante do continente. Entre os países do sudeste asiático, Singapura foge um pouco disso... podemos dizer que foi o local mais caro, mas mesmo assim nada muito absurdo. Nos demais, com 80 dólares por dia, um casal vive muito bem... no Vietnã, com 60 dólares, duas pessoas podem ter até mordomias!
5) Ah, eu adoro comida japonesa e fui em um restaurante tailandês muito bom, não terei problemas na Ásia!! - mega mito
Primeiramente, se você acha que a comida do dia a dia do japonês é sushi e sashimi, está muito enganado! Não que eles não comam isto, mas não é o que se come habitualmente. Os pratos diários são a base de sopas com macarrão e arroz com frango, porco ou ovo (algumas vezes cru). Normalmente, tudo sem sal. Outro ponto: uma coisa é comer este tipo de comida 1 vez por semana, com os amigos, no rodízio... outra é comer isso todo dia, 2 refeições, por quase 3 meses... pense nisso!! Na China não é muito diferente, e a comida ocidental normalmente é escassa, ruim e muito cara! No sudeste asiático a variedade é maior, a comida é melhor, mas sempre com muito curry picante, arroz "empapado" e carnes insossas... A culinária tailandesa e a indonésia são as melhores, mas com certeza o arroz, feijão e bife vão fazer falta em algum momento!
6) O trânsito na Ásia é caótico, com scooters por toda parte, até na calçada! - verdade
Muitas, muitas e muitas scooters dominam o cenário na Ásia. O Japão, para variar, é a exceção, com trânsito organizado, apesar de intenso, sem as "motinhas", mas com muitas bicicletas (na calçada, inclusive). Na China há muitas, mas nada, nada mesmo, se compara ao Vietnã. Para se ter uma idéia, Ho Chi Min tem 7 milhões de habitantes e cerca de 5 milhões de motocicletas!! Andam em todas as direções, não respeitam semáforos (quando existem), estacionam nas calçadas, aliás, andam nas calçadas... é realmente um milagre atravessar a rua e não ser atropelado! Buzinas a todo instante, por qualquer motivo, carros nas duas direções em ruas estreitas... o pedestre, definitivamente, não só não é prioridade como é um estorvo!
7) Pequena lista do melhor e do pior na Ásia oriental :
- mais educados : japoneses. Certa vez estávamos saindo do Hotel em Tóquio, em um dia chuvoso, e o recepcionista saiu correndo atrás de nós e disse : "Por favor senhor, leve este guarda-chuva para não se molhar, depois você me traz". Isso sem contar nos que paravam no meio da rua para nos ajudar mesmo sem falar um "a" em inglês.
- mais mal educados : chineses. Furar fila, eliminar líquidos e gases no meio da rua, durante refeições, ruídos inoportunos em momentos inoportunos, te empurrar para tirar fotos ou entrar na frente da sua e ficar parado... campeões, com sobras!
- mais simpáticos : vietnamitas. A disputa foi difícil. Indonésios e cambojanos também são muito simpáticos, mas os vietnamitas ganham pelo sorriso, atenção e prestatividade.
- menos simpáticos : chineses. Monossilábicos, pouquíssimos prestativos, sorriso então...
- melhor comida : Tailândia e Indonésia. Não tem como escolher um em detrimento do outro. Pratos coloridos, equilibrando o doce e o salgado, além de todo aspecto exótico dos temperos do oriente.
- pior comida : Japão e China. Predomínio de pratos com arroz "empapado" e sopas com macarrão, ovo e tofu... sem qualquer sal e tempero insosso... não é para o nosso paladar
- pior cidade : Kuala Lumpur. Só passamos por lá por conta do nosso vôo e para vermos as torres Petronas... mas não pudemos subir. Nada para fazer, nem ver...
- melhor cidade : Singapura. Apesar de cara, a variedade e quantidade de atrações garante diversão por pelo menos 6 dias. Praias, shoppings, arquitetura, restaurantes, cassinos e muita atividade ao ar livre!
- maior decepção : Xian. A cidade chinesa é tão sem graça e cinzenta que quase dá para dizer que não vale a pena ir para lá, mesmo com os guerreiros de terracota (que não são também muito surpreendentes)
- maior surpresa : Hoi An. A pequena cidade litorânea do Vietnã é muito charmosa, com sua arquitetura típica, com influência francesa, culinária sofisticada, belas praias... enfim, lugar para se deliciar com boa comida e natureza!
Kyoto foi por mais de mil anos a capital do Império japonês. Shoguns e imperadores ali viveram e reinaram, construindo uma cidade das mais belas que visitamos até o momento. A quantidade de templos e palácios suntuosos é impressionante, sempre preservando aquele equilíbrio com a modernidade que é a marca do Japão dos séculos XX e XXI. Os jardins muito bem cuidados e as montanhas cobertas de cerejeiras e outras árvores como "pano de fundo", fazem de Kyoto uma cidade cativante!
Para chegar a Kyoto fomos em um confortável ônibus noturno da companhia Willer Express, cerca de horas de viagem que passaram bem rapidinho. Recomendamos, pela praticidade, conforto e economia! Como chegamos por volta das 07:00 da manhã e só poderíamos pegar as chaves da nossa casa (sim, alugamos uma casa típica japonesa por lá!) ao redor das 10:00, fomos com malas e mochilas conhecer um dos templos mais próximos à moderna e bonita estação central da cidade, os templos Honganji. São imponentes e bonitos, mas nem se comparam aos demais que ainda estavam por vir... mas para ajudar a passar o tempo e como introdução, valeram a pena!
A primeira atração famosa que visitamos foi o antigo palácio dos shoguns, o castelo Nijo. Com seus inúmeros salões de reunião e quartos interligados (para fácil circulação de samurais e gueixas), foi durante séculos a residência dos poderosos militares que governaram o Japão. Seus jardins talvez sejam os mais bonitos de toda a cidade, apesar desta ser uma eleição bastante difícil. Logo ao seu lado está o Palácio Imperial de Kyoto, morada oficial, até o final do século XIX, da família real. Ele não é aberto à visitação, mas seu parque é bastante bonito.
O lado leste da cidade é sem dúvida o mais repleto de templos e belas paisagens de fundo. Começamos o dia no templo de Sanjusangendo, famoso por conter em seu interior uma impressionante (mas impressionante mesmo!) coleção com mil estátuas de buda de cerca de 1,80m de altura, feitas em madeira e folheadas a ouro. Infelizmente não era permitido tirar fotos, mas é até agora uma das obras mais extraordinárias que vimos! Seguindo mais a leste, em direção às montanhas, ainda visitamos outros templos menores, como Kodaiji e seu imenso jardim de areia e bambuzal, até chegarmos ao templo de Kiyomizudera, no alto da montanha, com uma espetacular visão panorâmica da cidade.
Saindo de lá seguimos pelo histórico distrito de Higashiyama com suas casas "medievais" (na verdade, feitas dessa maneira, já que são bem recentes... as originais foram destruídas por terremotos e incêndios), que serviam com lojas de artesanato, restaurantes e cafés. No caminho em direção ao norte ainda passamos pelo Gion, o bairro das gueixas, até chegar ao "Caminho da Filosofia", uma trilha arborizada em direção ao alto da montanha, com vários cafés e restaurantes ao redor e que termina no templo de Ginkakuji, o antigo templo prateado (que não é mais desta cor...).
No caminho de volta, descendo a montanha, ainda passamos pelo templo de Heian, bastante grande e movimentado, próximo ao centro comercial e museus da cidade. No dia seguinte, rumamos ao norte, em direção ao templo mais visitado da cidade, o templo de ouro ou Kinkakuji; um templo todo folheado a ouro e cercado por um belo lago e jardins (além de muitas e muitas pessoas!). Próximo a ele, pudemos visitar o complexo de templos zen budistas de Daitokuji e Ninnaji, o antigo palácio imperial.
Outro templo importante na cidade é o de Toji, que tem o mais alto "pagode" japonês (aquela construção que parece um edifício com anéis), que fica mais ao sul, próximo ao curioso templo de Fushimi Inari. Este, foi construído na base de uma montanha e, logo atrás dele, foram colocados milhares de arcos vermelhos, os portais, alinhados formando uma caminho até o topo! É uma das construções mais curiosas que vimos até agora e produz um visual bem bonito!
Para encerrar nossa visita, fomos até uma pequena vila nos arredores da cidade, chamada de Arashiyama, muito visada no florescimento das cerejeiras e no outono, por conta de sua imensa montanha recoberta por árvores das mais diversas cores. De quebra, um imenso bambuzal e um rio completam a paisagem. Kyoto realmente nos trouxe muitos bons momentos, excelentes fotos e ótimas recordações. Nenhuma viagem ao Japão é completa sem passar por lá e conhecer o que há de mais belo em arquitetura e natureza na terra do sol nascente! Agora é arrumar as malas e tomar o avião rumo à China!
Tóquio é uma cidade em que o moderno e o tecnológico convivem em harmonia com a tradição e o passado. Lá é possível ver templos seculares cercados por moderníssimos arranha-céus. Luzes intensas, sons e gente, muita gente, por todos os lados. Mas o mais interessante nisso tudo é que, apesar desse aparente caos, tudo corre na mais perfeita ordem: as luzes são sincronizadas e equilibradas, os sons são sempre suaves (como por exemplo, cantos de pássaros em semáforos e metrôs) e em baixo volume, as pessoas sempre caminham na mesma direção, sem atropelos; é realmente incrível!
Sobre o transporte público, não dá nem para comentar; as duas companhias do metrô (Tokyo metro e TOEI) dividem as dezenas de linhas e centenas de quilômetros daquele que é o maior do mundo, além dos trens que interligam as estações e vários ônibus que circulam pela cidade. Mas andar de metrô em Tóquio não é tão fácil no começo, nem tão barato (um bilhete para uso ilimitado por 1 dia custa cerca de 10 dólares). Comer, para quem não está habituado ou não gosta da culinária japonesa ou asiática, também não é tarefa tão simples. Esqueça os sushis e sashimis, eles existem, são bastante presentes, mas não fazem parte do dia a dia do japonês, muito mais afeito aos pratos a base de noodles, arroz, sopas e frutos do mar crus. Comida ocidental também existe, por preços exorbitantes. A comida local, no entanto, é até barata.
Bom, mas vamos às atrações de Tokyo que já dedicamos o post anterior aos hábitos e características dos japoneses! No nosso primeiro dia, aproveitamos para visitar o parque Ueno, próximo ao nosso hotel. Parque amplo, muito arborizado, com grande quantidade de cerejeiras (infelizmente chegamos após o seu florescimento) que dão o cheiro típico dos parques da capital. Nele existem dois templos budistas/xintoístas, além do museu de história natural e do bom museu nacional de Tóquio, que conta a história do império desde suas origens, com belas, mas poucas, peças.
Ainda na região norte, onde ficamos, há também o famoso e tradicional bairro de Asakusa, antigo e tradicional, com suas lojas típicas vendendo artigos religiosos e "lembrancinhas". Lá é possível visitar o templo mais visitado da capital, o de Sensoji, com sua lanterna gigante e o "pagode" mais alto da cidade. O budismo japonês foi "importado" pelos samurais na era do shogunato (em que o Japão era governado pelos "guerreiros", ou seja, militares), trazido da Coréia e imposto à população como religião oficial. Apesar desta imposição, a nova religião acabou incorporando muitos elementos das religiões tradicionais japonesas, que pregavam o culto a animais, respeito e preservação da memória de seus descendentes, além de rituais esotéricos. Entra elas o xintoísmo é a que mais se destaca. No Japão as duas religiões estão tão misturadas que é quase impossível diferenciá-las.
Ainda nesta mesma região é possível visitar uma das maiores torres de TV do mundo, a Tokyo Skytree, com seus 643 metros de altura e o Rikugien, um dos inúmeros jardins japoneses que estão espalhados por toda a cidade e que servem para equilibrar e harmonizar com o cinza prevalente. Seguindo agora para a região mais central da cidade, temos o cobiçado bairro de Akihabara, com seus shoppings especializados em eletrônicos e câmeras fotográficas, a paixão nacional! Para vocês terem uma idéia, estas lojas tem até planos de fidelidade para compradores de material fotográfico... e não falta gente fazendo fila para comprar o último modelo da Canon, lentes novas... E os preços realmente são muito convidativos, menos da metade do que custa no Brasil!
A principal atração da região central, e talvez da cidade, é o Palácio Imperial. A residência oficial da família real japonesa não é aberta à visitação, mas rende belas fotos de sua fachada e, principalmente, dos jardins que ficam do lado leste, estes sim abertos ao público gratuitamente... Ah sim, quase esqueci de falar, a grande maioria dos jardins no Japão cobra entrada, normalmente ao redor de 3 a 5 dólares. Um muito bonito que fica ali próximo é o Koishikawa Korakuen. Continuando no centro, podemos ainda ver os mais altos e modernos prédios da cidade, como do governo com suas torres e base que lembram uma catedral.
Uma atração que gostaríamos muito de ter visitado mas não o fizemos foi o mercado de peixes de Tsukiji... mas em nenhum dos dias tivemos coragem para acordar de madrugada e tentar conseguir um lugar para ver a chegada de peixes e frutos do mar... fica para a próxima! Indo agora um pouco mais a leste, encontramos o distrito de Shibuya e aquele famoso cruzamento, cenário de vários filmes entre eles "Flores Partidas", com uma quantidade absurda de pessoas caminhando em 5 direções diferentes e, increvelmente, sem atropelos... insisto, essa é a bagunça mais ordenada que vá vimos!!
Na região oeste ainda encontramos o templo mais bonito da cidade, o Meiji, dentro de um parque bastante arborizado e com uma "parede" de tambores para fabricação de saquê, logo em sua entrada. Para quem gosta do universo cosplay, Harajuku, ali bem perto, é o local onde se encontram... Por falar em templo, na região sul encontramos o que maior evidencia esse contraste e equilíbrio entre passado e presente em Tóquio, o templo Zojoji, erguido bem na base da moderníssima torre de Tóquio, que lembra muito a sua "parente" francesa, Eiffel.
Tóquio foi nossa primeira parada na Ásia e os contrastes foram muito grandes, mas mesmo atordoados com tanta diferença, a capital japonesa foi uma excelente anfitriã!! Agora, rumo a Kyoto!