sábado, 20 de abril de 2013

Uma mulher no mundo!


É difícil ser uma mulher apenas com uma mochila nas costas e um mundo pela frente. Tudo começa quando você vai fazer sua mala para sair de casa. O que levar foi a primeira pergunta que surgiu. Eu tinha o desafio de montar um guarda-roupas prático, diminuto, confortável e, ao mesmo tempo, versátil, pois não queria ter a mesma cara todos os dias. Minha sorte é que não passaríamos por lugares muito frios o que já facilitou minha vida. Bom, como teríamos pela frente muitos dias de praia coloquei muitos biquinis, mas já tenho a certeza que exagerei nos sete que trouxe. Alguns até agora nem usei, mas ainda nem chegamos no sudeste asiático, onde passaremos vários dias nas paias da Tailândia e espero usá-los para não me arrepender mortalmente de está-los carregando. Fora a roupa de praia, trouxe seis regatas (rosa, vermelha, verde, azul e duas pretas, sendo que uma delas já ficou pelo México), quatro camisetas de manga curta, duas camisetas dry-fit para atividades físicas como o passeio de bicicleta pela Golden Gate e para nossas eventuais corridinhas pelo mundo. Além dessas camisetas, somente uma camisa branca de manga comprida me acompanha. Quanto ao vestuário da "cintura para baixo", trouxe uma calça "legging" preta (básica), uma calça verde exército com bolsos laterais, uma do mesmo tipo bege de "tac-tel" (na qual gastei uma grana e que agora vi que não me serve, porque ela deve ser vários números maior para permitir o movimento e eu comprei uma que apenas me servia, sem pensar nesse detalhe de que ela tem elasticidade zero!). Some a elas duas saias compridas (uma preta e uma estampada de azul) para poder entrar em alguns templos em que se exige cobertura nos ombros e abaixo dos joelhos. Uma saia curta de algodão preta e dois lenços, nada mais! Com esse singelo guarda-roupas cada manhã que me visto, um pouco da minha auto-estima morre. A repetição é inevitável e as roupas largas também! Nunca me arrependi tanto de não ter colocado uma singela calça jeans na mala!! Some-se a isso o fato de você estar com sua capacidade máxima da mala preenchida, pois você não tinha outra opção. Desastre total. A desgraça só aumenta quando você passa pelos outlets dos Estados Unidos! Você quer comprar tudo e não pode. Mas hoje eu não resisti e comprei a tāo desejada calça jeans que deixei para trás! Mas com os preços praticados aqui não dá pra ficar em uma e acabei em duas, somente porque o Ju estava comigo e sempre me dizia que minha mala não iria fechar e eu não poderia ter excesso de bagagem! Mas não parou por ai, some agora a minha mala, além dos dois novos jeans, uma nova camisa e uma nova bolsa... Essa última não tive como evitar, pois custava apenas $46 e, para minha surpresa, quando fui pagar saiu por $28, já com o pesado imposto de 8% da Califórnia! Ainda não fechei a mala, mas isso é uma preocupação maior apenas para quando fomos deixar os Estados Unidos e seguirmos para o Japão, pois até lá temos um carro a nossa disposiçāo e posso levar o mundo comigo! Depois conto a vocês como resolvi isso...

Um comentário:

  1. Deve ser uma tortura chinesa ver tantas coisas linda e desejáveis e não poder comprar nada....enfim não faltará oportunidade para voltar apenas com o intuído de compras...não queria estar na sua pele, bjs mãe

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