terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Os dois últimos vistos : Japão e Vietnã !


E finalmente os dois últimos vistos antecipados da nossa viagem : Japão e Vietnã! Dois vistos fáceis e simples de se conseguir.
O visto japonês, para quem mora em São Paulo, deve ser obtido no Consulado Japonês, que se localiza no shopping Top Center, segundo andar, na Avenida Paulista. É só levar a lista de documentos solicitados de acordo com o site, entregar aos sempre gentis funcionários do consulado, pegar o protocolo e aguardar os 3 dias úteis. Após esse período, retorne ao consulado, pague os 61 reais de taxa e pronto, visto no passaporte; o mais fácil e rápido para se conseguir, além de não ter um preço abusivo, como o Indiano. O único problema é a sua validade, apenas 3 meses para chegar lá.
O visto vietnamita na verdade não é bem um visto, e sim uma carta de permissão emitida por órgãos oficiais da imigração daquele país. Chegando lá, apresente esta carta ao funcionário da imigração, preencha o formulário, cole uma foto, pague a taxa e espere o chá de cadeira até colarem o visto em seu passaporte. Este tipo de visto, que só pode ser tirado para quem chega ao país por via aérea (por via terrestre, precisa do visto antecipado mesmo, que é fornecido lá em Brasília ou em países vizinhos ao Vietnã), chama-se visa on arrival. A carta de permissão pode ser conseguida em diversos sites oficiais, por uma taxa que varia de 10 a 20 dólares (esta não é a taxa do visto, que é paga na chegada ao país!) e você a recebe por email. O site que utilizei (o mais recomendado) foi o http://www.myvietnamvisa.com/ , em 2 dias úteis recebi o email com a carta de confirmação. Seguro e rápido.
Bom, por enquanto é isso, os próximos vistos agora só nas fronteiras dos países, quando a viagem começar! Até a próxima!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Como planejar uma Volta ao Mundo - Parte 03


A primeira coisa que influencia na preparação de uma mala de volta ao mundo, está relacionada ao período em que vamos viajar. É exatamente por esse motivo que uma viagem de 9 meses entre verões e primaveras é desejável : roupas de calor sempre ocupam menos espaço que roupas de frio!!
Outra coisa é o tipo de equipamento a ser levado, que deve ser prático e fácil de se carregar, além de não poder ser muito pesado (o limite de bagagem na maioria dos vôos é de 1 mala por pessoa, até 20 Kg) e, obviamente, ter espaço. Sendo assim, se você não tem sérios problemas de coluna, leve um mochilão!! Eles são fáceis de transportar, espaçosos e não despertam tanto interesse de oficiais de alfândega e gatunos, quanto àquelas gigantescas malas de rodinhas.
Tá, então eu vou na época de calor, de mochilão... mas são nove meses, o que eu faço, que roupas eu levo?? Bom, a resposta definitiva só poderemos dar daqui 9 meses mas, lendo diversos relatos e usando um pouco o bom senso, decidimos algumas coisas :
1) Obrigatoriamente iremos comprar roupas durante a viagem, é impossível não fazê-lo. Sendo assim, levaremos apenas itens mais velhos, usados e de acordo com o clima dos países que iremos visitar nos 2-3 primeiros meses, quando pretendemos começar uma renovação de "guarda-roupa". Após uso exaustivo e algumas lavagens, lixo para elas!
2) Não tem jeito, todos nós temos a nossa vaidade mas em uma volta ao mundo não dá para andar bem arrumado, nem "na moda". Repetir roupas é obrigação!!
3) Por mais que encontremos objetos e bugigangas muito legais, que iriam ficar ótimos na parede ou na mesa de casa, exercitaremos o desapego... na mala, nada entra!!
Malas prontas, agora é só completar os demais itens de primeira necessidade, como produtos de higiene pessoal e medicamentos. A regra é, tudo que pode ser comprado fora, será!! Na mala, nada de shampoo, condicionador, cremes... o que for necessário será comprado nos destinos! O que não tem jeito, como medicamentos de uso contínuo ou que exigem prescrição médica, devem ser estocados e colocados na bagagem. Antibióticos, analgésicos, anti-inflamatórios, anti-histamínicos, curativos, enfim, tudo o que pode ser necessário deverá ser levado, com as respectivas prescrições.

 
Mas está faltando alguma coisa... o dinheiro, claro!! Existem vários meios para se transportar dinheiro suficiente para uma viagem tão longa. Vou numerá-los aqui, com suas vantagens e desvantagens :
1) Dinheiro em espécie : O modo mais fácil e em que se perde menos no câmbio. Contudo, ficar nove meses carregando uma bolada, sempre colada ao corpo, não é nada seguro e gera muito desconforto e estresse. Além disso, o limite máximo por pessoa é de 10 mil dólares, o que é insuficiente para 9 meses de viagem. Vamos levar em espécie, é importante, mas será uma quantidade pequena.

2) Cartão de crédito : É o menos vantajoso de todos, pelo câmbio cobrado pelas operadoras, sempre desfavorável, e o bendito do IOF de 6,38%. Contudo, é solicitado como garantia em várias reservas de hotéis ou aluguel de carros. Use o mínimo possível.

3) Traveller check : Antigamente muito utilizado, hoje quase caiu em desuso. São poucos os locais que trocam e o câmbio normalmente não é bom. Não levaremos nessa viagem.

4) Cartão de débito internacional : É o seu cartão de banco habilitado para débito no exterior. Ao sacar dinheiro você paga uma taxa fixa e o IOF de 0,38% e o valor é debitado diretamente de sua conta corrente. Nunca usei, vou testar esse sistema pela primeira vez, mas parece ser bom

5) Cartões Travel Money : Funcionam como cartões de débito ou crédito recarregáveis. Você "abastece" o cartão com um valor em dólar ou euro (hoje já existem cartões multi-moedas) e pode usá-lo para sacar dinheiro em ATMs ou como cartão de débito em qualquer canto do mundo. São muito práticos mas têm o câmbio mais desfavorável. Vai ser nosso principal meio de transporte de valores.


Em relação ao travel money, cabe aqui uma observação, que só descobri quando precisei usar valores maiores deste serviço. Esse tipo de cartão não tem limite de carga, mas você só pode carregar até 10 mil reais a cada seis meses, em espécie. A partir desse valor, você precisa deixar a sua declaração de imposto de renda na casa de câmbio e só é permitida transação feita através de TED ou débito em conta corrente. Isso atrasou um pouco os planos... fica aqui o alerta.
Outros detalhes "financeiros" que nos damos conta quando precisamos efetuar uma série de transações internacionais estão relacionados aos impostos que pagamos, especialmente o bendito IOF. Fique atento, em qualquer compra de passagem aérea feita em site de companhia aérea estrangeira ou hospedada fora do Brasil, você será agraciado com um acréscimo de 6,38% no valor pago...agora imagina isso multiplicado por 50 passagens... Sendo assim, recomendo, sempre que possível, comprar passagens em agências de turismo nacionais; mesmo que saia um pouco mais cara, normalmente o valor não é maior que o acréscimo do IOF... faça as contas! Outra dica, sempre que possível, faça transferência de valores, a carga tributária normalmente é menor.
Bom, é isso! Logicamente existem muitas outras coisas a se preocupar : levar ou não guias de viagem? Levar notebook ou ipad? E os vistos (se quiser mais detalhes dê uma olhada na página vistos e burocracias)? Mas acho que o "macro" de uma volta ao mundo está aí! Como você pode notar, dá trabalho, mas não é nada impossível... sendo assim, vamos nessa??


sábado, 23 de fevereiro de 2013

Como planejar uma Volta ao Mundo - Parte 02


Continuando com nosso planejamento, agora é hora dos deslocamentos regionais. A passagem de volta ao mundo (RWT) nos leva aos destinos "base", mas uma vez lá, você terá que se virar com os transportes. A opção por priorizar o transporte terrestre ou o aéreo vai depender dos seus recursos financeiros e da facilidade em se obter um ou outro. Países com grande extensão territorial, como a China ou os EUA, pedem deslocamentos aéreos caso pretenda explorar todo o país. Países com boa malha férrea, devem ter esse meio de transporte considerado... caso contrário, o velho e bom "busão" está presente em todos os países do mundo!
Para explorar as melhores opções de passagens aéreas, use o skyscanner . Ele compara os melhores preços para qualquer trecho aéreo do mundo que queira fazer, entre todas as companhias que você possa imaginar. Bastante completo e eficiente.
Bom, já sabemos para onde ir, quando ir e como ir... agora é hora de decidir onde e quanto tempo ficar em cada lugar!
Eu e a Pati somos meio inquietos e queremos explorar vários lugares nesse período, mesmo que alguns fiquem sem uma visita mais "profunda". Planejamos fazer um panorama geral do mundo e depois, quem sabe, retornar aos locais mais interessantes e que "mereçam" uma maior atenção. Nosso estilo de viagem pode ser um pouco mais cansativo, mas não faltará emoção! Há, contudo, quem prefira o "slow travel", ou seja, visitar menos lugares e dar mais atenção e profundidade a cada um deles. Ótimo estilo para quem quer descansar e refletir com mais calma. Sendo assim, o "quanto tempo ficar" vai depender em qual perfil você se encaixa. Nós vamos ficar em média 10 dias em cada país.


O "onde ficar" também é algo que depende da sua disposição e bolso. Em uma volta ao mundo, invariavelmente você vai passar mais tempo fora que dentro de um hotel. Sendo assim, na hora de escolher uma hospedagem, os principais itens devem ser : localização, limpeza e preço.
Se você não se incomoda em dividir quarto com estranhos, não ter banheiro privativo e está viajando sozinho, o seu tipo de hospedagem é, sem dúvida, o albergue ou hostel. Neles você nunca se sentirá só, mesmo que o queira... Se está viajando acompanhado, quer um pouco mais de conforto, paz e banheiro privativo, um quarto de hotel deverá ser sua escolha.
Uma vez que definiu seu tipo de hospedagem, outro dilema aparece : reservar com antecedência ou não? Uma reserva antecipada, especialmente se tiver que pagar alguma taxa por ela, implica em ficar preso a algum hotel que pode se mostrar pior que a propaganda... mas em compensação, uma reserva antecipada é garantia de não perder tempo carregando uma mochila nas costas e batendo de porta em porta atrás de alguma vaga...Nós achamos um meio termo : optamos por reservar tudo antecipadamente, respeitando sempre a tríade limpeza, localização e preço, mas em hotéis que não cobravam nada pela reserva.
Para a escolha de hostels, o melhor site é o Hostel World , com uma variedade infinita de hostels ao redor de todo o mundo, opiniões de usuários, notas para comparação e mapas com localização. Esse último detalhe é muito importante, mais até que o preço da diária. Não adianta nada você pagar mais barato por um quarto e ter que pegar ônibus, metrô ou táxi todo dia. É perda de tempo e dinheiro.


Se você optar por um hotel, é inevitável acessar o Booking.com , o maior site de reserva de hotéis do mundo, bastante confiável e que te dá uma enorme gama de opções com fotos, localização, serviços oferecidos, preços promocionais e nota dos hospédes que lá já se hospedaram. Alguns hotéis cobram taxa de reserva, mas muitos não, tudo com cancelamento gratuito até, em média, 03 dias da hospedagem. É uma ferramenta obrigatória!!
Outra opção muito interessante, são os apartamentos ou quartos para aluguel. Moradores das cidades oferecem seu apartamento inteiro ou um quarto dentro deles para pessoas dispostas a uma experiência diferente e, por vezes, bastante econômica. O principal site que oferece esse tipo de hospedagem é o Airbnb.
Outro site obrigatório para quem vai morar em quartos de hotéis por quase 01 ano, é o Tripadvisor. Com vários relatos, sugestões e dicas, é uma referência para evitar "roubadas" durante a viagem.
Muito bem, agora já sabemos para onde, quando e como vamos viajar; sabemos também onde e quanto tempo ficar em cada lugar, além do tipo de hospedagem e onde pesquisar... é hora de fazer as malas... Malas?? Isso mesmo, como preparar uma mala para uma volta ao mundo de 9 meses de duração?? A resposta...na terceira e última parte deste guia!!



sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Como planejar uma Volta ao Mundo - Parte 01


Planejar uma volta ao mundo, como você, leitor desse blog, deve imaginar, não é algo simples. Vamos tentar, através dos próximos posts, mostrar um pouco sobre como organizamos a nossa viagem e tentar dar algumas dicas de coisas importantes, que só descobrimos na hora em que precisamos delas...
Primeiramente, quando alguém decide dar uma volta ao mundo, já tem logo de cara o trabalho de convencer a todos que : 1) Não, não está louco ; 2) Não, você não ganhou na loteria ; 3) Não, não dá para trazer nenhuma lembrancinha!!!
Após os convencimentos acima descritos e muitos : "Não acredito, que legal!", está na hora de sentar e começar a trabalhar. O primeiro passo é, obviamente, decidir quais os destinos a se visitar.
Em princípio, isso parece simples... mas garanto que não é só abrir o mapa mundi e colocar um X nos destinos...tem coisas que nem imaginamos e que interferem bastante em nossas escolhas. Mas, iniciemos com um esboço.
Para começar, devemos escolher aqueles lugares "imperdíveis", os que não podemos deixar de visitar de maneira alguma. Em seguida, os locais que amigos ou conhecidos visitaram e que falaram muito bem, mas não estavam nos planos imediatos de viagem. E por fim, aqueles locais "exóticos", que jamais imaginamos que visitaríamos mas, já que vamos passar ali perto, que tal dar uma paradinha?



Muito bem, já definimos aproximadamente os destinos da viagem, ou seja, o "onde ir". O passo seguinte é definir o "quando ir". Ninguém quer passar um ano inteiro dentro de casacos pesados (que aumentam o volume da mala e seu peso) ou tomando chuva! Sendo assim, escolha passar um ano inteiro entre o verão e a primavera! Saindo do Brasil no final do nosso verão, rumo ao hemisfério norte, chegaremos lá... na primavera!! Quando estiver chegando o outono no hemisfério norte, volte ao hemisfério sul e você terá mais nova primavera e um novo verão! Nosso roteiro foi elaborado dessa maneira, saindo do Brasil em março (no nosso verão), dando uma passadinha na Colômbia antes, e partindo para o hemisfério norte no início da primavera de lá! Sendo assim, se você pretende ir inicialmente para o hemisfério norte, uma boa pedida é sair entre março e abril.
Já definimos o "onde" e o "quando", agora é hora do "como"!! E é aí que começa o trabalho duro! Inicialmente, vamos dividir o "como" em duas partes : a volta ao mundo, propriamente dita; e os deslocamentos regionais.
Para a volta ao mundo, você pode comprar todos os trechos individualmente, ao longo da viagem, tendo mais liberdade para ficar onde quiser, quanto tempo quiser, sem preocupações com datas. Se você realmente não tem qualquer tipo de preocupação com dinheiro, faça isso, é a melhor maneira de viajar, mas fique ciente (e digo isso porque fiz a simulação dos valores) que vai pagar mais do que o dobro do valor e vai ter alguns problemas na imigração de alguns países (já que não vai ter a passagem de saída), além de dificuldade para tirar alguns vistos (alguns países exigem pelo menos a reserva da passagem aérea).


Mas se o seu caso for como o nosso, você vai precisar de um Round the World Ticket (RWT). Os RWT são passagens aéreas que te permitem percorrer uma quantidade variada de trechos em diversos países do mundo, por um preço bem mais acessível. Essas passagens, obviamente, tem as suas regras, o que restringe um pouco sua liberdade, mas nada que não dê para contornar com um bom planejamento. As principais companhias aéreas que oferecem esse tipo de passagem são : Star Alliance, One World e a Skyteam. Cada uma tem suas regras e dão ênfase a diferentes regiões do mundo, a depender das empreas que fazem parte do "pool". No nosso caso, a que mais se encaixou em nossas necessidades (e também a mais usada) foi a da Star Alliance, que além de oferecer uma grande variedade de destinos, possui um plano de milhagens mais vantajoso e não cobra multas por mudanças de data, apenas de destino. Depois de muita simulação no site, inclusão de alguns destinos, exclusão de outros, infinitos cálculos com limite de milhas (39000 no máximo) e de paradas (16 no máximo), finalmente chegamos ao roteiro primário...peraí, primário? Sim, afinal de contas há muito deslocamento interno e interregional nessa viagem... mas estes detalhes, só no próximo post!!


sábado, 9 de fevereiro de 2013

Mais 2 vistos : Cuba e Índia !!


Mais dois vistos para a conta : Cuba e Índia ! Nenhum dos dois vistos foi muito complicado de se obter, bastando apenas ter em mãos todos os documentos solicitados.
O visto cubano foi o mais simples. Na própria loja da Cubana de Aviación (Rua da Consolação 222, sétimo andar) é possível obter o visto. Na verdade, o papel não é colado ao passaporte. Por conta do embargo dos EUA a Cuba, os compatriotas de Fidel não carimbam o passaporte, evitando dor de cabeça a todos aqueles que querem visitar a ilha e depois a terra do tio Sam, que é o nosso caso... Ao turista é dado apenas um cartão, que é carimbado na chegada e devolvido na saída. Simples e sem complicações. Ah, a taxa é de apenas 50 reais, o visto mais barato de toda viagem, e é exigida apenas a reserva da passagem áerea, sem muita burocracia.
O visto indiano deu um pouco mais de trabalho, mas também foi simples e até certo ponto, rápido. Tudo é feito pela internet e correio, sem a necessidade de comparecimento ao consulado (a não ser que alguém lá julgue necessária uma entrevista...). O único documento exigido é o passaporte válido por no mínimo 6 meses, o formulário preenchido (pela internet, mas impresso) e uma foto 3x4 colada a ele. Apesar de não estar na lista de documentos, uma cópia da carteira de vacinação contra a febre amarela ainda dentro do prazo de validade (de 10 anos) é também necessária. Por prudência, também coloquei uma cópia da passagem aérea e das reservas de hotel, bem como nosso roteiro. Feita a separação de documentos, é só ir ao Santander e pagar a taxa do visto (145 reais) que vale por 6 meses e permite múltiplas entradas, e deixar também um depósito de 35 reais, para a remessa do seu passaporte de volta para sua casa, por sedex. Com todos esses documentos em mãos, mais as taxas pagas, e um envelope de sedex auto-endereçado para o retorno do passaporte; é só enviar tudo, também por sedex, para o consulado da Ìndia mais próximo, no nosso caso, São Paulo. Em 5 dias já estávamos com o visto na mão. Mais informações é só dar uma checada no site do Consulado da Índia em São Paulo.
Bom, agora só faltam 2, Japão e Vietnã!! Mais informações em breve!!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

A África e suas diversas cores, a reta final!


E começamos a reta final da nossa viagem, com certeza a mais exótica e definitivamente a mais marcante.
Logo de cara já digo, não é fácil ser um viajante independente na África. Os transportes são precários e escassos, as opções de hospedagem não são muito variadas (e caras!) a segurança é duvidosa (mesmo para nós brasileiros) e vários países estão passando por instabilidade política, o que gera ainda mais dificuldade. Somado a tudo isso, estará também o nosso cansaço... afinal, já terão decorridos 7 meses de viagem e longe de casa. Por esses e outros motivos, decidimos fazer o nosso tour africano praticamente todo via pacotes turísticos... mas calma, como os pacotes que escolhemos na Índia e na Turquia, nada de orientais e suas máquinas fotográficas, nem alemães com chapéus de Indiana Jones... faremos nosso tour no estilo "overland", ou seja, dentro de caminhões/ônibus, preparados para desbravar as savanas, por onde os roteiros tradicionais não passam, acampando no meio da selva, fazendo mergulhos, rafting, enfim, tudo aquilo que merece ser feito! As companhias eleitas para nos carregar através do continente africano foram novamente a Imaginative Traveller (pelo Egito) e a agência sul-africana, bastante recomendada e que conhecemos na Adventure Sports Fair do ano passado, Nomad Tours (restante da África). O único trecho em que iremos viajar por conta própria é o do África do Sul.


Nossa jornada começa pelo Egito, no dia 13/10, quando chegamos à cidade do Cairo, vindos de Roma. Serão 3 dias na capital do país dos faraós antes de rumarmos ao sul, em direção a Aswan, cidade que fica às margens do Nilo, que será nossa base para a visita aos templos da região e a Abu Simbel, imponente monumento quase na fronteira com o Sudão. Após mais 3 dias, partiremos em um cruzeiro pelo Nilo, a bordo de um confortável barco, que será o nosso momento "luxuoso" no continente africano. serão 3 noites visitando templos até a chegada a Luxor, onde visitaremos o impressionante complexo de Karnak. De lá, rumamos de volta ao Cairo. Dia 24/10 seguimos viagem, próximo destino : Quênia.
Chegaremos a Nairobi no dia 25/10 (às 03:45 da manhã!!) e partiremos para nosso tour no dia seguinte. Nesse tour viajaremos em uma espécie de caminhão/ônibus, o overland, por trilhas e estradas menos explorados pelo turismo de massa que domina o local... mas, lógico, não deixaremos de visitar a principal atração local, o parque nacional do Serengueti. Serão 10 dias em que sairemos da capital queniana, percorrendo os principais parques e reservaas biológicas do Quênia e da Tanzânia, terminando nosso tour na exótica e belíssima ilha de Zanzibar, relaxando e mergulhando muito! Após 10 dias, nosso tour termina na capital tanzaniana, Dar es Salam, de onde pegamos nosso vôo para Johannesburgo, na África do Sul.


Dia 05/11 chegaremos à capital sulafricana. Como nosso próximo tour só parte no dia 19/11, teremos aí 14 dias para explorar o país sede da última Copa do Mundo. Em Johannesburgo ficaremos, inicialmente, apenas dois dias e logo tomamos o caminho para a cidade mais turística do país, e também a mais bonita, Cidade do Cabo. Lá ficaremos praticamente uma semana (de 07 a 14 de novembro), visitando os atrativos naturais, mergulhando com tubarões e, claro, percorrendo os vinhedos e experimentando o famoso vinho sulafricano! O próximo destino é a multi-cultural Durban, onde ficaremos mais 3 dias, retornando para a capital.
Terminado nosso "rolê" pela África do Sul, começaremos o último tour da viagem. Nosso primeiro destino é Botsuana, um dos países que mais cresce na África e sede do Delta do Okavango, um dos locais de maior biodiversidade do planeta. Visitaremos também o parque Chobe e a famosa Victoria Falls, uma das maiores e mais impressionantes quedas d'água do mundo, pertencente à Zâmbia e ao Zimbábue. Nosso tour termina de volta à África do Sul, com um safari no parque Krueger. Dia 01/12 retornamos à capital e dia 02/12, exatos nove meses após nossa partida, pegaremos nosso vôo de volta ao Brasil!!
Pois é, esse é o nosso roteiro... muita coisa pode mudar, países novos podem surgir no meio do caminho, lugares diferentes, enfim, esse é o plano inicial. Vai ser um longo, divertidíssimo e espetacular ano, que vai mudar completamente nossas vidas. Vamos compartilhar fotos, fatos, experiências e esperamos que todos que nos seguem possam viajar um pouco e sentir-se nossos companheiros de viagem!
Agora, é arrumar as malas e, daqui um mês, partir para a maior experiência, até hoje, de nossas vidas, afinal, temos um mundo pela frente!!!

PS : dependendo de nosso pique, e grana, a viagem pode não terminar por aqui...a América do Sul é aqui do lado e há muito para se visitar!!